sexta-feira, 26 de junho de 2009

Tempo de quadrilha

É tempo de fim de semestre, provas, trabalhos. De quase férias. É tempo de meio de ano. É tempo de namorados e santos. Também é tempo de festa junina.

Pipoca, quentão, canjica, paçoca, pé-de-moleque. E assim vai. Apesar de as comidas serem atrativas, o que mais me chama a atenção é a quadrilha.

Tive a oportunidade de assistir a uma totalmente improvisada, e talvez pouco criativa, mas bastante divertida. Os participantes - aliás, todos os que estavam presentes - mostravam sua alegria.

Lembrei da época de colégio. Tínhamos ensaio, escolhíamos nosso par, reservávamos o sábado para a festa. De uns anos para cá, passei a ter a impressão de que era a mesma música-tema para a hora da quadrilha, aliás, "o" evento do dia - os alunos da sétima série até o segundo colegial esperavam ansiosamente pelo momento da dança final, quando os terceiranistas desfilavam pela quadra e celebravam o casamento dos noivos.

Para dizer a verdade, tudo isso acabou se tornando rotina e, portanto, chegou a ponto de perder a graça. Mesmo porque não é mais a minha turma que dança.

E hoje percebi. No fundo, o importante não é necessariamente fazer um planejamento minucioso para sair tudo nos conformes. O improviso pode cair muito bem, porque - afinal - o que vi não eram apenas sorrisos amarelos, fingidos ou pequenos, eram gargalhadas de pura alegria. O motivo era simples: estavam dançando quadrilha.

Nenhum comentário: