quinta-feira, 21 de outubro de 2010

“Em um mundo melhor” questiona sociedade atual

Produção dinamarquesa participa da 34ª Mostra de Cinema de São Paulo

Em um mundo melhor apresenta realidades contrastantes vistas por Anton (Mikael Persbrandt), médico que divide sua vida entre o trabalho num acampamento africano de refugiados e sua casa na Dinamarca. Assim, ele e sua família enfrentam conflitos que os levam a escolher entre vingança ou perdão.

A trama enfoca a problemática da violência física e moral. Anton atende grávidas vítimas de agressões e seu filho Elias sofre bullying na escola. O amigo Christian o defende, mas com sentimento de vingança e ingenuidade de criança não pensa nas consequências.

Após testemunhar brigas e arrependimentos, nos resta refletir se a sociedade atual deve ser considerada um modelo ou mesmo “civilizada”, apesar de toda a violência e intolerância existentes, e se uma só pessoa poderá fazer a diferença para um mundo melhor.

Dirigido pela dinamarquesa Susanne Bier, este é o quarto filme da diretora lançado no Brasil e o terceiro exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A 34ª edição será de 22 de outubro a 4 de novembro de 2010.

Texto originalmente publicado no site do Jornal BLEH!



sábado, 9 de outubro de 2010

Um dia de... recepcionista de eventos

Vou começar a partir desta postagem uma série que se chama "Um dia de..." para contar minhas experiências de trabalho fora da minha área, Jornalismo. Na realidade, não deixa de ser jornalístico, sentir na pele como é.

Fazia um tempo que tinha curiosidade de saber como era ser uma recepcionista de eventos. Trabalhar um determinado período em lugares diferentes, tendo que lidar com o público.

O trabalho em si é simples. Passar informações e tirar dúvidas sobre o evento. Mas sempre tem um que vai te testar e pergunta uma coisa que você não sabe responder. Aí, você se vê obrigada a perguntar para outra pessoa ou encaminhar para outro lugar. Um grande  porém é ter de ficar de pé o dia inteiro, cerca de 10h por dia.

Sim, há homens também, apesar de a maioria ser de mulheres. Aliás, são muitas mulheres! Existem algumas que se formaram ou são da área, outras fazem faculdade que não tem relação com eventos e aquelas que têm diploma de outros cursos.

Acontece de aparecerem mal humorados, mal educados ou afobados. Outras têm certo preconceito, pensam que pelo fato de ser recepcionista, a pessoa não tem conhecimento ou não é capaz de fazer algo. Com elas, é preciso ter paciência.

Por outro lado, existem pessoas  que são simpáticas, gratas, sorriem, fazem uma brincadeira com você e algumas até conversam. As mulheres correm risco de ser abordadas por senhores mais velhos ou chamadas de "senhora", o que - para mim - é muito estranho!

Para alguém que lida com pessoas, ser cordial e paciente é importante. É preciso saber trabalhar em equipe: saber pedir, mas também saber ceder. Além disso, o visitante/cliente que é recebido com simpatia vai embora mais feliz, com certeza. A sensação de ver o outro satisfeito e se sentir útil é o que vale a pena. Penso da seguinte forma: se estou lá para trabalhar, que o trabalho seja bem feito!

Minha conclusão é que qualquer experiência é válida. Sempre é possível aprender algo com ela. E se você quer realizar seus sonhos e desejos, tem de lutar para concretizá-los, pois o esforço valerá a pena no final.