sábado, 20 de setembro de 2014

Vida de madame

Depois que comecei a fazer unhas no salão, experimentar massagem, etc, acho que teria uma vida de madame sem problemas. Mesmo.

Ser mulherzinha não é fácil, mas é ótimo. Até me viro na hora da manicure, mas nada se compara quando faço no salão. É uma terapia... e em meia hora fica pronto! É uma coisa simples, até meio boba, mas eu gosto bastante!

Massagem é uma coisa que se você faz uma vez, vicia. Quer fazer sempre. Só que o preço é o que acaba te impedindo, porque cada sessão não sai por menos de R$ 100. E existe uma variedade que dá vontade de experimentar todas! É tão relaxante que até dá sono.

Outra coisa que se pudesse, faria, é que lavassem meu cabelo. Quando decido lavar no salão, aquela massageada é boa demais. E o shampoo geralmente é milagroso e cheiroso.

Pois é, meu sonho de mulherzinha é ter cabelo de celebridade. Lindo, sedoso, hidratado, sem fios arrepiados, penteado...

Juntando tudo isso, esta, sim, seria uma boa vida de madame!


Outros posts

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Uma reflexão sobre a vida

Desta vez, resgato um texto que conheci há alguns bons anos e é muito bonito. Talvez seja meu segundo favorito, o primeiro é um de Shakespeare.

"A vida" é de Henfil, Henrique de Souza Filho (1944-1988), que foi jornalista, escritor e cartunista brasileiro. Foi colaborador de diversos grandes jornais, publicou livros, esteve envolvido na política e trabalhou também com cinema, teatro e televisão. Henfil tinha hemofilia (uma doença que se caracteriza pela desordem no mecanismo de coagulação do sangue) e faleceu após contrair o vírus da Aids por conta de uma transfusão de sangue.

Boa leitura!


A vida

Por muito tempo, eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade.
Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Aí sim, a vida de verdade começaria. 

Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade. 
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. 
A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem. 
E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém. 
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade;
até que você volte para a faculdade;
até que você perca 5 kg;
até que você ganhe 5 kg;
até que seus filhos tenham saído de casa;
até que você se case;
até que você se divorcie;
até sexta à noite;
até segunda de manhã;
até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova;
até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos;
até o próximo verão, outono, inverno;
até que você esteja aposentado;
até que a sua música toque;
até que você tenha terminado seu drink;
até que você esteja sóbrio de novo;
até que você morra;
e decida que não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo...

Lembre-se: felicidade é uma viagem, não um destino.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O que queria ser quando crescer

Eis que venho reafirmar minha profissão dos sonhos da época de escola. Até uns anos atrás tinha vergonha de falar sobre isso, mas agora não mais.

Tudo isso começou no colégio, quando tinha uns 6 anos e precisei preparar um caderninho de formatura da pré-escola. E neste tal de caderninho eu precisava escrever qual a profissão que queria ter quando crescer. Lembro que cheguei a pensar durante uns dias e tirei uma conclusão, mas que - na verdade - não era exatamente o que queria fazer da vida.

E aí que registrei algo que ficou na memória escolar durante muito tempo, até me formar no colegial. E morrer de vergonha quando me chamaram para subir no palco e relembraram que uma vez disse que queria ser pipoqueira quando crescer. Isso foi motivo de piada durante tempo suficiente para me aborrecer. O que me consolava - em parte - era saber que outros coleguinhas tinham escolhido profissões esdrúxulas, como plantador de batatas.

Por outro lado, depois que passei para o antigo Ensino Fundamental e fui crescendo, tentava me conformar que - pelo menos - não queria ir de acordo com a onda, querer ser o que todo o mundo queria, como bailarina ou jogador de futebol. Até mesmo publicitário.

E hoje, pela primeira vez, quis revelar este desejo de criança, sem receio de ser alvo de brincadeiras ou risadas. Até achei legal ter provocado risos nos outros. Já que é para falar disso, sejam francos. Um deles até confessou que queria ser um super-herói. Como é bonito abrir o coração para as pessoas! (risos) Porém, outras se reservaram o direito de não falar, alegando que não lembravam ou não tinham preferência. Acho mesmo é que estavam com vergonha, assim como eu me sentia há um tempo.

Para não ficar descontextualizado, me expliquei. Argumentei que adorava a famosa pipoca doce vermelha que os moços/tios vendem no carrinho. Quando era criança, guardei na memória uma cena de grande felicidade - sair do parque no fim de tarde no final de semana, depois de pedalar e me exercitar, e ganhar um saquinho daquela pipoca. Era uma doce felicidade.

E assim devo ter escolhido esta profissão que proporcionaria às crianças a mesma alegria que eu tinha quando comia a pipoca doce. E quem sabe um dia meu antigo sonho evolua e eu me torne uma empreendedora?

domingo, 10 de agosto de 2014

Muitos "ados"

Sobre nossa vida atual...

Muitos "ados"


Estamos muitos estressados
Estamos muito atarefados
Estamos muito esgotados


Estamos muito desconectados

Estamos muito mal amados

Estamos muito desconcertados

Estamos muito despreocupados


Estamos muito despolitizados
Estamos muito desinformados

Estamos muito desajeitados
Estamos muito desrespeitados

Estamos muito desletrados
Estamos muito desidiomatizados

Estamos muito desregrados

Muito apegados


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Vento, chuva, tempestade


Vento, chuva, tempestade

O vento bate à minha porta. 
Traz o frio, as nuvens, a chuva.

A chuva bate em minha janela.
Traz a água, a tempestade.

A tempestade chega até mim.
Invade meus pensamentos, meu coração.
Traz a calmaria...

domingo, 29 de junho de 2014

Brasileira! - Parte 5

Eis que chego ao quinto capítulo de minha saga depois de me aventurar mais uma vez fora do Brasil. Neste mês de junho, visitei o Uruguai, a terra da parrilla, alfajor e mate, além do fanatismo pelo futebol.

Primeiro, quero deixar registrado que não se deve "menosprezar" nossos vizinhos e hermanos da América Latina - sim, e isto inclui a Argentina. Além de ser pertinho do Brasil, a moeda é mais barata e estável que o dólar ou o euro. É possível fazer uma viagem curta, agradável e que - com certeza - deixa muitas boas lembranças.

Por ter cara de asiática, novamente estive "camuflada", apenas observando o ambiente - e as dezenas de brasileiros espalhados pela capital uruguaia. A pouca interação que tive com conterrâneos foi até engraçada e inesperada, porque me disseram "bye".

O que observei foi algo que já é incontestável: o brasileiro não sabe falar inglês ou espanhol ou outra língua estrangeira e pode ter dificuldades para se comunicar. Nem sei se o mais bizarro é as pessoas falarem mesmo em português ou arriscarem hablar o famoso portunhol que me faz doer os ouvidos. Confesso que em momentos como estes sinto vergonha alheia e tento evitar que me identifiquem como tupiniquim - ou quase isso.

Por outro lado, é bem legal interagir com nativos e praticar o espanhol (enferrujado) in loco. Como sou curiosa e já tento me planejar o mínimo antecipadamente, chego aos lugares já com muitas dúvidas e, claro, nunca deixo de esclarecê-las e ainda pedir recomendações. Mas o mais legal mesmo é receber elogios! Um senhor - que concluí ser o dono de um restaurante onde almocei - viu uma garota sozinha pedir um super prato de churrasco e decidiu conversar. Foi mais ou menos assim:

- Por que você não pediu meio prato?
- Não sabia que poderia pedir.
- Sim, claro que sim!
- Ah, não sabia...
- De onde você é?
- Sou do Brasil.
- Ah, é?! Você fala muito bem o castelhano!
- Obrigada! É que estudei dois anos de espanhol no Brasil e...

Ele saiu andando e ganhei o dia! :D

Outra conversa interessante foi com uma vendedora de uma loja de roupa. Perguntou de onde era e o que achei da cidade. Comentou que admira quem viaja sozinho e etc. Quando ela descobriu que sou brasileira, disse que conhece Florianópolis e que quer ir para o Rio de Janeiro - tinha ouvido falar de São Paulo.

E sempre tem aquele que quer adivinhar minhas raízes. Em outro restaurante, um jovem senhor preparava os famigerados panchos (hot dogs) e logo "chutou" que minha família é do Japão. Como entendi que ele queria saber de onde sou, respondi que não. E começou o festival de países aisáticos até que nos entendemos e confirmei que minnha origem é nipônica. Ele logo comentou que um vizinho dele é japonês e mora há 20 anos no Uruguai. Por isso, com certo orgulho, justificou como conseguiu me identificar.

É curioso como cada viagem prepara surpresas como estas e, no fim, acabo me divertindo com elas. A crise de identidade fica em segundo plano e toda vez volto com uma nova história - além de tantas outras sobre outros tópicos - para contar!

Veja a saga completa aqui!

domingo, 8 de junho de 2014

Água é vida

A água é um recurso natural essencial para a sobrevivência humana. Algo que se estuda no período escolar e parece que é esquecido depois, uma informação importante que se perde no tempo. Além disso, nossa cultura parece ser aquela que só se preocupa quando a situação é grave e se está caminhando para um estado de alerta e esgotamento.

Os homens estão - de fato - chegando ao ponto de fazer o mundo acabar, o que também estudamos na escola e, muitas vezes, pensamos ser uma hipótese exagerada ou apocalíptica que - provavelmente - nem poderá se concretizar. Mas agora vemos que a realidade é (um pouco) diferente.

Vivemos tempos de vacas magras - ou, se preferirem, água escassa. Por isso, tenho duas críticas a fazer.

Campanha de conscientização

Nada seria mais sensato que promover uma campanha fixa de educação da população, explicando a importância da água e de economizar sempre que possível. Neste caso, vale o ditado: "quem guarda, tem".

Todos os pontos levantados como formas de poupar água - por conta do volume de água do sistema Cantareira que não para de baixar - são atitudes que as pessoas podem adotar como hábito. Assim, a questão não é informar como pode ser feito, mas criar hábitos sustentáveis.

Além de se tratar de uma campanha temporária, é tardia. Esperou-se até uma situação grave para se iniciar a divulgação de medidas para serem tomadas pelos paulistanos. Se existisse a educação, não seria necessária uma ação de emergência, não tão urgente assim.

Captação de água

Algo que foge de minha compreensão até agora é por que não se providenciou um projeto para captar água das chuvas. E, na verdade, é algo que deveria ter sido adaptado há anos, pois - diferente do esperado - não vimos as águas de março neste ano. Pelo contrário, vimos (e sentimos calor) e a água cair pelo ralo - literalmente.

Mesmo que não tenha chovido no último verão, a água da pouca chuva que tivemos já poderia ser considerada como reserva. Pouco, mas já é algo.

Futuro

Diante do quadro que enfrentamos agora, espero que esta questão seja levada em consideração e se torne uma discussão de maior amplitude e atenção.

Outros debates que envolvem água - como a despoluição do Rio Tietê e Pinheiros, o tratamento do esgoto e reuso da água - já são velhos conhecidos, porém, foram deixados para trás depois de o governo ter valorizado assuntos políticos, por interesses individuais. Os  tópicos se apagaram da memória.

Reflexão

Para refletir, finalizo com um trecho do poema "O Cão Sem Plumas", de João Cabral de Melo Neto.


Aquele rio
era como um cão sem plumas.
Nada sabia da chuva azul,
da fonte cor-de-rosa,
da água do copo de água,
da água de cântaro,
dos peixes de água,
da brisa na água.


Outros posts


sábado, 5 de abril de 2014

6 de abril, Dia Mundial da Atividade Física

No dia 6 de abril, a Organização Mundial da Sáude comemora o Dia Mundial da Atividade Física. Em homenagem à data e a algumas coisas que venho observando, segue uma lista de dicas de saúde.

Note que não sou especialista no assunto, apenas listo algumas pequenas coisas que podem ser feitas no dia a dia, mas que podem mudar a vida para melhor.

Atividade física

- Pratique um esporte ou faça regularmente alguma atividade física, três vezes por semana, durante 45 minutos (corrida, esteira, bike, pilates ou até mesmo dança!). Lembre-se de se alongar ao terminar.
- Se não for possível, se fizer uma atividade de 15 minutos todos os dias já ajuda
- Sempre que possível, faça caminhadas - mesmo curtas - e suba as escadas fixas
- O exercício aeróbico queima gorduras, além de desestressar e aumentar a disposição
- Uma atividade física moderada e regular melhora a capacidade cardíaca

Alimentação

- Não pule o café da manhã ou qualquer outra refeição
- Evite comer lanches, salgados e frituras no almoço
- Inclua frutas, legumes, verduras e peixe (evite carne vermelha) em sua dieta
- Faça um prato com alimentos variados e coloridos. Quanto mais colorido, mais saudável.
- Evite bebidas durante as refeições
- Evite refrigerantes, prefira sucos ou água
- Evite doces na parte da noite
- Evite colocar muito sal na comida e muito açúcar nas bebidas
- Beba 2 litros de água por dia

Descanso

- Durma, pelo menos, um período de 6h por noite
- Se estiver cansado, descanse ou faça um exercício leve
- Descansar também é cuidar da saúde!

Espero que esta lista tenha ajudado! ;)

terça-feira, 18 de março de 2014

Vivir...

Escribir es vivir.
Vivir sin palabras es morir.
Quiero partir.
Para lejos huir.

Vivir es como morir.
Morir de reír.
Morir de amor.
Morir de dolor.

Cómo no los sentir?

Vivir es morir.

sábado, 15 de março de 2014

Ser mulherzinha

Ser mulherzinha não é fácil - nem barato (!). O sexo feminino tem uma de itens para fazer todas as semanas. Preocupação com cabelo, pele, pelos, maquiagem, manicure e pedicure!

Em teoria, o cabelo precisa de hidratação semanal ou quinzenal. Além do cuidado diário de manter as madeixas limpas, bonitas e protegidas do sol.

A pele, principalmente se for seca, requer hidratação e proteção diária. É necessário, pelo menos, aplicar o bloqueador solar todos os santos dias, mesmo se o tempo estiver nublado. O ideal é fazer esfoliação uma vez por semana.

Outra preocupação são os pelos. Depila aqui, depilá lá, usa cera aqui, lâmina lá, encrava pelo, mancha a pele, dói. Esta parte é bem chata, ainda mais no verão.

Para ficar bonita, a mulherzinha cuida das unhas. Cortar, lixar, hidratar, tirar a cutícula, esmaltar - e deixá-las respirar também! Para as mãos, o trabalho é semanal e, para os pés, quinzenal. Se forem feitas em casa, é preciso prática e tempo livre, porém, a economia mensal fica - no mínimo - cerca de R$ 100. Com o treino, as habilidades são aperfeiçoadas e mesmo o malabarismo para tratar os pés torna-se cada vez menos complicado.

As unhas em conjunto com a maquiagem e os acessórios formam um trio poderoso. Se fico sem um destes itens, sinto-me "nua", que falta algo. Estranha sensação de mulher. Para caprichar, vão primer, corretivo, base, pó, sombra, delineador, rímel, blush, batom. Uns 20 minutos só para completar o visual. Pronto! Haja tempo e produtos!

Não é só isso. As mulheres ainda se preocupam com o que escondem debaixo da roupa. Celulite e estrias. Mais uns cremes de aplicação diária e está resolvido.

Ufa! Até cansei só de pensar em tudo isso e escrever!

Além disso, confesso que sou mais prática e até bastante preguiçosa, pouco habilidosa - mal consigo fazer escova no cabelo ou usar a chapinha. Quando descobri o famigerado BB Cream, achei simplesmente genial. Várias etapas são resumidas em uma única aplicação!

De qualquer forma, dá muito trabalho seguir esta imensa lista. Tudo para as mulheres se sentirem bem consigo mesmas e até causar uma inveja alheia. Mas não sei se tenho mérito para ser considerada uma mulherzinha digna.

terça-feira, 4 de março de 2014

Novinha, mas nem tanto - Parte 2

Mais um aniversário se aproxima e as histórias se acumulam.

Começo de ano, começo de cursos e pessoas novas. E, na socialização, sempre surge a pergunta da idade. Quase ninguém consegue chegar próximo e a reação quando sabem quantas primaveras já vivi é a mesma: de grande surpresa.

Em um almoço, muitos pensaram que eu tinha 22 anos. Até quiseram ser simpáticos comigo e disseram que eu teria 19 anos. E, quando - enfim - desistem, digo quantos aniversários já completei e, na sequência, observo o impacto (risos).

Antes, até me incomodava o fato de as pessoas me acharem muito nova. Até continua sendo um pouco ruim profissionalmente, pois é mais trabalhoso provar o conhecimento e a credibilidade. Porém, de uns tempos para cá, encontrei uma forma de me divertir com isto: fazer com que as pessoas tentem adivinhar minha idade.

Chega a ser engraçado, porque - como geralmente ocorre com desconhecidos - a avaliação é feita pela aparência, que - no meu caso - engana, já que meus genes orientais me deram este "dom" de parecer mais jovem. E as pessoas começam a chutar, pois não têm outras referências para ajudá-las.

E, realmente, começo a pensar que será bom não aparentar ter 40 anos, mas com a condição de que continue saudável. De qualquer forma, vou manter o chá verde (um poderoso rejuvenescedor natural que adoro) em minha dieta...

domingo, 26 de janeiro de 2014

Brasileira! - Parte 4

Bairro da Liberdade (crédito para a autora deste blog)
E cá estou uma vez mais com novas indagações, porém, com a mesma "crise" de indentidade.

Trabalhei na Liberdade uns anos atrás, bairro antes conhecido como japonês e hoje considerado oriental pela presença de chineses também. Até então, mal conhecia a cultura e não falava o idioma de meus ancestrais. Sempre me senti brasileira. Por outro lado, aprendi muito lá - passei a admirar os valores e ensinamentos nipônicos.

Outras regiões da cidade são predominantemente habitadas por descendentes como Saúde e Vila Mariana. Por isso, não é nada raro encontrá-los por aí e por outros cantos de São Paulo.

O curioso é o que me vem à cabeça quando vejo grupos deles ou até famílias inteiras num mesmo lugar. "Nossa, mas está cheio de japas aqui, né?" Oras, eles são paulistanos como eu e estão fazendo suas coisas - como eu!

No geral, inexplicavelmente (ou não), não tenho consciência de que tenho feições asiáticas como os demais e quase os vejo como se fossem de outra nacionalidade. Quando relembro estes momentos, percebo que minha pergunta não faz tanto sentido. Volto ao mundo real e aí me atento ao "detalhe" de minhas origens.

Ao ver de diversos pontos de vista, sou igual e diferente dos outros e - ao mesmo tempo - minhas raízes estão em um só país, mas em variadas províncias. Uma mistura só - boa e bem brasileira.

Se para mim já é confuso, agora começo a entender como deve ser para os estrangeiros!


Veja a saga completa aqui!

domingo, 12 de janeiro de 2014

Enfim, férias!

Férias. Um dos períodos mais esperados do ano (merecidamente)! Os adultos trabalhadores têm seus 30 dias, enquanto os estudantes - talvez mais afortunados - ficam cerca de 3 meses livres - leves e soltos - para aproveitar.

Para mim, geralmente estar de férias significa viajar. Sair da cidade, do país, para conhecer outras culturas. É fascinante e viciante, quanto mais viajo, mais quero viajar! Apesar de cansativo, vale a pena.

Mas nem sempre é possível visitar outros lugares. E uma opção - que pode ser bastante interessante e mais em conta - é descobrir a cidade onde moro, São Paulo, que esconde cantos até mesmo ao lado sem que sequer se perceba.

Apesar do tamanho, a metrópole é bem explorada a pé. Uma pequena região de cada vez. Um passeio que pode levar a descobertas. É uma oportunidade de experimentar novos caminhos e sabores.

E o verdadeiro sabor das férias é se desconectar de algumas coisas e desfrutar do ócio, de uma boa leitura e mais horas de sono, explorar a cidade com outros olhos, enfim, fazer o que se tem vontade em horários diferentes de quando se está na correria do dia a dia.


Outros posts


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Ah, o verão!

Eis que chega janeiro e o calor já se instalou em nossa vida. O verão já está a todo vapor, com direito a muito sol o dia todo e céu azul.

Nesta época, os paulistanos descem a serra e disputam um espaço nas praias, pagam caro para se hospedar lá, abarrotam supermercados, fritam debaixo do sol escaldante, se besuntam na areia, mas ficam felizes. Este, sim, é um bom verão para o paulistano.

Porém, alguns podem preferir relaxar à beira da piscina, onde o descanso provavelmente será mais tranquilo. Enquanto uns aproveitam o momento para esquecer tudo, outros embarcam em uma leitura.

Se ainda estivesse em período de estudos, poderia dizer que o melhor do verão seriam as férias. Mas, como meu pensamento geralmente está em comida, o sorvete - especialmente o gelatto, italiano - foi eleito o melhor. De sabores diversos, é delicioso e refrescante. Não desprezemos o açaí batido, que nas épocas quentes é muito lembrado. Além de ser de fruta e misturado com fruta (banana, morango e outras combinações um tanto bizarras), repõe as energias!

Vamos, então, aproveitar o verão - cada um do seu próprio jeito, porque o outono só chega no final de março!