sexta-feira, 21 de maio de 2010

Música, a poesia para os ouvidos

Já ouvi muito pop. Já fui fã das famosas boy bands.

Na faculdade, assumi que alimentava a chamada "indústria cultural", a indústria da cultura em série, da cultura para consumo, a cultura banalizada e vista como produto.

Ao mesmo tempo, já gostava de ouvir rock. E comecei a gostar mais. Sempre ouvi bandas que cantam em inglês.

Agora, ouço mais "baladinhas" e outras músicas mais tranquilas. Trilha sonora de seriados, músicas antigas e música clássica, hoje, são as minhas preferidas.

Música como arte

Algumas letras são como poesias. Outras são declarações de amor. De fato, outras não significam muito.

A música é meu ópio. Meus ouvidos pedem que a mesma música seja tocada várias vezes seguidas. Até cansar. Até enjoar. Até me saciar.

A música é emoção, vida, arte. Tem começo, meio e fim. Faz lembrar, chorar, sorrir. Está gravada, na mente, no coração.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

De véu e grinalda

Tenho duas amigas que namoram há 7 anos. Uma mora junto com o "agregado" há uns 3 anos. A outra comprou apartamento e está planejando se casar em breve. Tenho também outra amiga que pensa em morar junto com o namorado logo, logo. E outra que mudou de cidade - e de vida - tendo um filho.

Falando sinceramente, acho que estou ficando "velha". Se minhas amigas estão chegando a essa fase - adulta - quer dizer que também estou, digamos, "amadurecendo". Outra vez, parecia um tempo distante, mas - enfim - estou vivendo tudo isso. Confesso que acho estranho a ponto de mal acreditar.

Lembro que quando era criança existia uma brincadeira em que pensávamos a idade com que casaríamos, nomes de três possíveis pretendentes e três possíveis cidades para a lua-de-mel, além de se ter a sorte de saber o número de filhos e a riqueza (de rica a trilionária).

Pois é. A realidade de pessoas na faixa de 20 e tantos anos, para mim, era uma brincadeira. Hoje já penso nestes "detalhes", pois devo fazer planos para os próximos anos. Fico até um pouco assustada em pensar que essas realizações são mais iminentes do que poderia imaginar.

Só agora me dei conta de que já pequena pensava em casamento. O vestido perfeito, véu, grinalda, buquê, igreja, marido, casa, filhos, trabalho. O tradicional.

Mas tudo parece tão rápido! A faculdade ficou um ano e meio atrás, a experiência de trabalho ainda está no início, minha idade ainda pode ser considerada da faixa etária jovem... precipitação ou normalidade?

O melhor que se tem a fazer é desejar e (tentar) planejar. Muitas vezes o que projetamos para o futuro não se concretiza, mas devemos fazer acontecer. E, se não der certo, fiquemos - nós, mulheres ansiosas - tranquilas, pois com certeza chegará a hora de estar de véu e grinalda.