sexta-feira, 2 de novembro de 2012

É com A, não com E! - Parte 2

Eis que o tema volta à tona. Desta vez, venho contar algumas experiências por quais passei por conta do meu nome.

Desde a época de escola, já ouvia piadas com o meu nome, rimas como "Tatiana cara de banana!" (ainda que lembravam que é com A!). Uns anos atrás, era quase regra as pessoas que acabava de conhecer me chamarem de "Tati Quebra-Barraco" por causa da própria. Chegou uma certa hora que já previa a piada pronta - e sem graça.

Procurei o significado do meu nome. Um tempo atrás, só se via livros de significados de nomes, que incluíam os mais recorrentes. O meu mesmo ou ficava fora da lista ou apresentava uma breve descrição que equivalia a quase nada. Até onde sei, "Tatiana" tem origem russa, sendo variação de "Tânia", e significa "cigana".

As experiências mais engraçadas por quais passei foram com americanos. Quando estive nos Estados Unidos, e fiz uma compra, o atendente perguntou meu nome e ficou surpreso. Ele disse que entendeu uma determinada palavra, mas que - com certeza - não era meu nome. Aí, ele perguntou, então: "Nachos?". EU é que não acreditei! Ele ouviu um nome de comida mexicana! Depois, repeti meu nome e tive de soletrar, além de explicar a origem do nome. Passei um bom tempo ouvindo "nachos" dos meus amigos se referindo a mim!

Conheci uma americana durante uma viagem e ela, definitivamente, não sabia meu nome. E, quando ela tentou chutar (e imagino que ela tivesse bebido um pouco, já que voltava de uma balada), saiu uma palavra estranha, que não significava nada e nem se parecia com um nome. Deixei pra lá, porque no dia seguinte ela não se lembraria...

Tanto americanos quanto peruanos - que conheci nos Estados Unidos - não conseguem pronunciar o "t" com som de "tch". Por isso, me chamavam de "TaTíána" ou "TaTí", apelido com toque espanhol que também foi muito usado por amigos meus.

Por um lado, por causa de fatores culturais, não posso exigir que estrangeiros pronunciem certo meu nome, porém, - de qualquer forma - talvez em alguns momentos falte um pouco de esforço e memória. Eu falo por mim e digo que acho bastante interessante aprender nomes diferentes e dizê-los da forma certa, mesmo com barreiras de linguagem.