domingo, 12 de julho de 2009

R.I.P.

No dia 25 de junho, Los Angeles e o resto do mundo assistiram à morte do cantor rei do pop, Michael Jackson. O fato abalou milhões de fãs de vários países que fizeram homenagens com flores, cartazes, cantando suas músicas e até com escultura em areia.

Linhas tortas

Aos 4 anos, Michael já se destacava entre seus irmãos no grupo Jackson 5. Em 1972, inicia sua carreira solo. Dez anos depois, lança o álbum "Thriller", o mais vendido de todos - 40 milhões de cópias. O clipe da faixa que leva o mesmo nome do álbum se tornou um clássico e preferido de muitos admiradores.

Em 1988, começa a série de plásticas no rosto. "Black or white" seria gravada em 1991, música de seu oitavo álbum de estúdio, "Dangerous". Mais tarde, em 2003, Michael Joseph Jackson é acusado de abuso sexual e dois anos depois, é julgado e inocentado.

Ainda em 13 de julho deste ano, o cantor voltaria ao cenário musical com a turnê This is It que se estenderia até março de 2010. Postos à venda no último mês de março, os ingressos esgotaram-se em apenas cinco horas.

Em 25 de junho, o astro pop morre após parada cardíaca. A causa ainda é desconhecida, mas existe a hipótese de uso excessivo de medicamentos.

Fofocas e sucesso

Já na década de 90, cantava MJ no matter if you're black or white. Apesar disso, tornou-se mais um branco na mira de lentes e fofocas sobre sua vida. Talvez ele até pensasse que essa discriminação não deveria existir, mas a força do preconceito da sociedade é muito mais forte.

Depois de ser acusado de pedofilia e ter segurado seu filho Prince Michael Jackson II fora da janela, passou a ter menos aparições em público e terminou por se isolar em Neverland. O "personagem" sofreu com a realidade, pois foi transformado em branco, pedófilo, polêmico, mau exemplo de pai e artificial devido às plásticas realizadas no rosto.

Ao saber da fatalidade, não acreditei. Parecia mentira. Desde pequena assistia aos clipes e ouvia as músicas. Michael Jackson lembra parte da minha infância. Me emocionei com a homenagem do Vitrine (programa do dia 27 de junho) da TV Cultura e quando ouvi "Black or white" - umas das minhas preferidas, aliás.

É bem clichê dizer que "ele estava sofrendo, agora pode ter paz" ou outra frase do gênero. Então só me resta dizer:

"Rest in peace, Michael!"

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