sábado, 1 de novembro de 2008

Mulheres

Depois de um bom tempo sem postar nada, finalmente vou atualizar o blog. Já pensei em várias coisas legais para publicar aqui, mas neste fim de faculdade está uma correria.

Bom, o texto que segue é uma crônica que escrevi em aula. Mostro que as mulheres passaram (e continuam passando) por um processo de luta por direitos iguais aos dos homens.

Aproveito para dedicar essa crônica para minha querida amiga são tomense, Carllile, que saiu do país natal para estudar aqui. Tenho certeza de que ela será uma ótima jornalista!


Mulheres no poder
Mulheres são poderosas. É isso mesmo. Não porque elas têm o papel de prefeita, Secretária de Estado, vice-presidente, primeira-dama, mãe, filha, avó, amiga, inimiga ou seja lá o que for. Explico por que.
Desde o período das cavernas, o homem já sabia que a mulher era mais forte e, por isso, puxava os cabelos dela para mostrar quem mandava. Por muito tempo, foi considerada frágil, inferior e sem direitos. Era só um objeto e nada mais: lavava, passava, cozinhava, paparicava, cuidava dos filhos, ficava em casa e não estudava, não trabalhava e nem votava.
Por outro lado, a mulher causava dor e sofrimento para os poetas e escritores. Ou se transformava na deusa inspiradora que dava razão de viver a esses pobres homens. Não estou afirmando que elas, poetisas, não foram “vítimas” do amor traiçoeiro. Mas essas foram e continuam sendo grandes mulheres: mostraram a sensibilidade feminina e, ao mesmo tempo, se revelaram capazes de superar dor que viesse.
Apesar de ainda existir um pensamento muito machista da época da “mulher-perfeita-dona-de-casa”, as coisas mudaram, felizmente. Aos poucos, elas foram conquistando seus direitos. Direito de estudar, trabalhar, votar... Hoje, tudo isso é comum. Comum é até a presença de mulheres nos governos.
E não é só. Elas têm o poder, porque são mãe, filha e amiga ao mesmo tempo. Sonhadoras, têm a coragem de batalhar pelos sonhos e desejos, mesmo que os mais diversos obstáculos apareçam pela frente. Rockeiras ou não, as mulheres mostram que têm atitude e que devem ter os mesmos direitos que os homens.
Assim canta Cássia Eller na música “1º de julho”, escrita por Renato Russo:

“Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor”


Um comentário:

Unknown disse...

Muito legal que você colocou aquela música que eu não sabia que era do renato russo, que eu adoro!
mto bom!

bhos